Salmo 2 e o Reino Messiânico
Vários dos Salmos são citados no Novo Testamento para explicar a missão do Messias (Cristo) e seus seguidores. Um dos mais ricos é o segundo Salmo, que diz:
1 Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs?
2 Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido, dizendo:
3 Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas.
4 Ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles.
5 Na sua ira, a seu tempo, lhes há de falar e no seu furor os confundirá.
6 Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião.
7 Proclamarei o decreto do SENHOR: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei.
8 Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão.
9 Com vara de ferro as regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro.
10 Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos advertir, juízes da terra.
11 Servi ao SENHOR com temor e alegrai-vos nele com tremor.
12 Beijai o Filho para que se não irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira. Bem-aventurados todos os que nele se refugiam.
Os primeiros versículos deste Salmo mostram a rebeldia dos povos e dos líderes humanos. Os gentios ou povos são aqueles que não se submetem a Deus. Seus príncipes e líderes se exaltam contra o Senhor e contra o seu Ungido (o significado das palavras Messias e Cristo). Em Atos 4:25-27, os cristãos em Jerusalém entenderam a aplicação desta profecia às perseguições que sofriam. Quando lembraram do Salmo 2, acharam conforto e confiança em suas palavras de vitória.
O versículo 3 descreve muito bem a atitude dos homens rebeldes. Ao invés de receber o evangelho como uma mensagem de libertação, eles enxergam apenas as limitações postas na vida dos justos. Consideram a palavra de Deus algemas e laços a serem rompidos. Muitas pessoas continuam com a mesma opinião da palavra de Deus. Olham para a Bíblia como um livro de restrições que estraga o prazer da vida. Não entendem que seu próprio pecado é escravizador (2 Pedro 2:17-22). A perspectiva dos justos é totalmente oposta (veja Salmo 1:2).
Quando os inimigos de Deus atacam com toda a sua força, ele zomba deles (4). Um Deus que vê as nações como uma gota de água num balde (Isaías 40:15) não teme a força humana. O mais forte dos reis do mundo não passa de uma criatura minúscula (Daniel 4:32). Deus ri e confunde os homens que se exaltam (4-5).
Em contraste com a fraqueza dos homens, este Salmo destaca o poder do Cristo que viria. Deus fala sobre a coroação do Messias como um fato já realizado (6). Mesmo revelando estas palavras mil anos antes da vinda de Jesus, ele usou o pretérito (constituí o meu Rei) para mostrar a certeza do cumprimento da profecia.
A proclamação do versículo 7 não fala de criação, nem do nascimento de Jesus. O contexto já definiu o assunto do estabelecimento do reino do Messias. Citações no Novo Testamento (Atos 13:33; Hebreus 1:5 e 5:5) claramente aplicam este versículo à ressurreição e à ascensão do Cristo à sua posição de domínio no céu. Ele venceu a morte e tomou seu lugar como sumo sacerdote eterno no Santo dos Santos (veja Hebreus 9:12).
O Ungido reina sobre todas as nações (8, veja Atos 17:30; Filipenses 2:9-11). Cumprindo uma longa série de promessas e profecias, Jesus recebeu toda autoridade sobre todos os povos. Ele é o Rei eterno sobre todos.
Este Rei domina com sua vara de ferro, despedaçando as nações rebeldes (9). Ele tem toda a autoridade (Mateus 28:18), aparência brilhante, olhos penetrantes, uma língua afiada e uma voz poderosa (Apocalipse 1:13-16). Devemos temê-lo! De fato, todos devem temê-lo – reis, juízes e pessoas comuns (10-12).
Mas o Messias não viria apenas para castigar e quebrar. Ele oferece refúgio para as pessoas que o buscam, e elas encontram descanso nesse Salvador (12; veja Mateus 11:28-30).
Deus mandou o seu Filho para oferecer a salvação ao mundo. Cada um deve buscá-lo e se submeter ao Ungido.
-por Dennis Allan
http://www.estudosdabiblia.net/
Vários dos Salmos são citados no Novo Testamento para explicar a missão do Messias (Cristo) e seus seguidores. Um dos mais ricos é o segundo Salmo, que diz:
1 Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs?
2 Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido, dizendo:
3 Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas.
4 Ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles.
5 Na sua ira, a seu tempo, lhes há de falar e no seu furor os confundirá.
6 Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião.
7 Proclamarei o decreto do SENHOR: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei.
8 Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão.
9 Com vara de ferro as regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro.
10 Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos advertir, juízes da terra.
11 Servi ao SENHOR com temor e alegrai-vos nele com tremor.
12 Beijai o Filho para que se não irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira. Bem-aventurados todos os que nele se refugiam.
Os primeiros versículos deste Salmo mostram a rebeldia dos povos e dos líderes humanos. Os gentios ou povos são aqueles que não se submetem a Deus. Seus príncipes e líderes se exaltam contra o Senhor e contra o seu Ungido (o significado das palavras Messias e Cristo). Em Atos 4:25-27, os cristãos em Jerusalém entenderam a aplicação desta profecia às perseguições que sofriam. Quando lembraram do Salmo 2, acharam conforto e confiança em suas palavras de vitória.
O versículo 3 descreve muito bem a atitude dos homens rebeldes. Ao invés de receber o evangelho como uma mensagem de libertação, eles enxergam apenas as limitações postas na vida dos justos. Consideram a palavra de Deus algemas e laços a serem rompidos. Muitas pessoas continuam com a mesma opinião da palavra de Deus. Olham para a Bíblia como um livro de restrições que estraga o prazer da vida. Não entendem que seu próprio pecado é escravizador (2 Pedro 2:17-22). A perspectiva dos justos é totalmente oposta (veja Salmo 1:2).
Quando os inimigos de Deus atacam com toda a sua força, ele zomba deles (4). Um Deus que vê as nações como uma gota de água num balde (Isaías 40:15) não teme a força humana. O mais forte dos reis do mundo não passa de uma criatura minúscula (Daniel 4:32). Deus ri e confunde os homens que se exaltam (4-5).
Em contraste com a fraqueza dos homens, este Salmo destaca o poder do Cristo que viria. Deus fala sobre a coroação do Messias como um fato já realizado (6). Mesmo revelando estas palavras mil anos antes da vinda de Jesus, ele usou o pretérito (constituí o meu Rei) para mostrar a certeza do cumprimento da profecia.
A proclamação do versículo 7 não fala de criação, nem do nascimento de Jesus. O contexto já definiu o assunto do estabelecimento do reino do Messias. Citações no Novo Testamento (Atos 13:33; Hebreus 1:5 e 5:5) claramente aplicam este versículo à ressurreição e à ascensão do Cristo à sua posição de domínio no céu. Ele venceu a morte e tomou seu lugar como sumo sacerdote eterno no Santo dos Santos (veja Hebreus 9:12).
O Ungido reina sobre todas as nações (8, veja Atos 17:30; Filipenses 2:9-11). Cumprindo uma longa série de promessas e profecias, Jesus recebeu toda autoridade sobre todos os povos. Ele é o Rei eterno sobre todos.
Este Rei domina com sua vara de ferro, despedaçando as nações rebeldes (9). Ele tem toda a autoridade (Mateus 28:18), aparência brilhante, olhos penetrantes, uma língua afiada e uma voz poderosa (Apocalipse 1:13-16). Devemos temê-lo! De fato, todos devem temê-lo – reis, juízes e pessoas comuns (10-12).
Mas o Messias não viria apenas para castigar e quebrar. Ele oferece refúgio para as pessoas que o buscam, e elas encontram descanso nesse Salvador (12; veja Mateus 11:28-30).
Deus mandou o seu Filho para oferecer a salvação ao mundo. Cada um deve buscá-lo e se submeter ao Ungido.
-por Dennis Allan
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Salmo 2 e o Reino Messiânico
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08:55:00
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